Para o existencialismo somos existência antes mesmo de termos uma essência, ou seja, nascemos, existimos e depois nos construímos. Nos tornamos nós mesmos durante toda nossa história, vamos aprendendo a ser quem somos, seja pela interação com nossos pais, seja pela vida escolar, por nossas experiências como adolescentes, nossos relacionamentos amorosas, nossas perdas, nossas decepções, nossas conquistas e alegrias. 

Estamos o tempo todo nos tornando nós mesmos, partindo de um ponto de "nada".

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Mas que "nada" é esse, então?

"Nada" é tudo aquilo que não somos, ao mesmo tempo, é tudo aquilo que podemos ser, é nossa condição existencial e preenche-lo é nossa forma de existir, para que, de alguma forma, nos tornemos mais "completos" de nós mesmos.
É pelo projeto existencial que damos conta disto, que é nada menos que as coisas que desejamos "ser quando crescer", mas que é um conceito aplicável a todo momento, pois, damos sentido a inúmeras coisas nas nossas vidas e essas coisas se complementam num projeto de mim, num quem quero ser no futuro e o projeto são as etapas, os planos, os sentidos, que construo afim de chegar nesse eu do futuro.

A psicoterapia se propõe a auxiliar o indivíduo a encontrar esses sentidos e caminhos para ser quem quiser ser!